sábado, 31 de agosto de 2013

primeira copa do mundo do brasil

PRIMEIRA COPA DO MUNDO DO BRASIL NO Uruguai, em 1930, O Brasil esteve presente para a disputa da 1ª Copa do Mundo, mas um desentendimento entre times do Estado do Rio de Janeiro e times do Estado de São Paulo, ao preparar a escolha de seus jogadores, fez com que os melhores jogadores não participassem. A seleção entrou em um triangular com Iugoslávia e Bolívia, onde somente o primeiro do grupo se classificaria. A Iugoslávia venceu o Brasil por 2 gols a 1 e a Bolívia por 4-0, e se classificou, eliminando na primeira fase o Brasil para a disputa da 1ª Copa do Mundo, mas um desentendimento entre times do Estado do Rio de Janeiro e times do Estado de São Paulo, ao preparar a escolha de seus jogadores, fez com que os melhores jogadores não participassem. A seleção entrou em um triangular com Iugoslávia e Bolívia, onde somente o primeiro do grupo se classificaria. A Iugoslávia venceu o Brasil por 2 gols a 1 e a Bolívia por 4-0, e se classificou, eliminando na primeira fase, o Brasil. Rosa Maria Kapila www.rosakapila.zip.net

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

domingo, 18 de agosto de 2013

ROSA MARIA DOS SANTOS KAPILA -SENHORITA DOS 1.000 BLOGS MONTE DE LEITURAS DE ALFREDO MONTE

Nova publicação em MONTE DE LEITURAS: blog do Alfredo Monte

OS VALORES DA TRIBO: Edith Wharton, Scorsese e o cetim preto

by alfredomonte
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(resenha publicada originalmente em A TRIBUNA de Santos, em primeiro de fevereiro de 1994)
“Pobre Ellen... o que se pode esperar de uma moça autorizada a usar cetim preto em seu baile de debutante?”
Era de se imaginar Martin Scorsese lidando com tais preocupações? Ou com um triângulo amoroso da alta (mas jeca) sociedade novaiorquina dos anos 1870? No entanto, foi ele quem se arriscou a adaptar cinematograficamente A Era da Inocência (The age of innocence, 1920, que comento na tradução de Sieni Maria Campos), de Edith Wharton. O filme ganhou o título nacional de A época da inocência.
Scorsese, no fundo, não está tão longe assim da sua temática habitual, que mostra códigos de sobrevivência e adaptação (ou falta de). Em suas obras-primas supremas, O touro indomável & Os bons companheiros, tais códigos eram revelados na periferia, no submundo, e através da extrema violência. A necessidade imediata e grosseira da sobrevivência ou as demonstrações fisiológicas da violência não aparecem em A Era da Inocência. Vemos, contudo, os valores da tribo tecendo impiedosamente o casulo em torno do protagonista, Newland (vivido no filme pelo até agora camaleônico Daniel Day Lewis), cuja postura quanto à etiqueta e vestuário é tão meticulosa quanto a de um novaiorquino posterior, Patrick Bateman, o “psicopata americano” criado por Bret Easton Ellis.
Bateman tem de se movimentar no mundo do politicamente correto. Os ricos de Edith Wharton podem se manter na “inocência”, podem mostrar-se politicamente incorretos porque os privilégios e códigos (provincianos que fossem) jamais eram discutidos, pareciam “fenômenos naturais”. Com toda a sua vida esquizofrênica, Newland fica ao ponto de surtar, interferindo na engrenagem social, ao apaixonar-se pela já referida Ellen, a do cetim preto, prima de May, sua noiva (e depois, esposa). Parece trivial. Não é. Parece Proust, pelo tratamento detalhista da etiqueta social. Mas Wharton  tem um outro belo texto, Ethan Frome, que se passa num meio completamente diferente, quase primitivo de tão agrário, e no entanto com problemas similares de renúncias e asfixias morais.
Quando nos mergulha no dilema de Newland, descortina criticamente a mentalidade que sustenta a preocupação com o cetim preto. Estamos longe de Jezebel, que girava em torno do uso de um vestido vermelho. No melodrama de William Wyler (com Bette Davis) não se chegava ao cerne das coisas, o vestido era um pretexto para situações carameladas e atitudes descabeladas. Nas intrigas em torno do cetim preto há sangue derramado (simbolicamente), e chegamos ao cerne das coisas.
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Edith Wharton criou um grande personagem masculino, porém as duas pontas femininas do triângulo são muito mais desafiadoras, principalmente numa transposição como é o caso da versão cinematográfica, e é ótimo terem sido entregues às mais-que-competentes Michelle Pfeiffer e Winona Ryder. Carisma e densidade incontestes de La Pfeiffer, mas Winona é uma escolha particularmente feliz (após ter brilhado em Drácula, digam o que quiserem), pois May é dificílima. Tem uma falsamente passiva participação no desenrolar dos acontecimentos e é quem consegue, subterraneamente, tecer o casulo que envolve e paralisa Newland, consumando a expulsão de Ellen. E sempre “inocente”. O termo vilã não lhe assenta, porém é uma admirável conspiradora e estrategista (e não estaria nada deslocada no mundo de Henry James). Todavia, é seu pai, mr. Welland, quem talvez melhor caracterize a “inocência” da elite novaiorquina de então, pedindo para ser poupado de tudo o que a existência tem de desagradável.
O cetim preto, então, é um motivo tão forte para a exclusão (quando não aniquilamento) de alguém, dentro de tão cerrado código, quanto uma delação ou outros motivos já explorados pelo universo scorsesariano. São signos diferentes que expressam uma mesma guerra social.
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ROSA MARIA DOS SANTOS KAPILA  SENHORITA DOS 1.000 BLOGS
TEXTO PARA MEUS ALUNOS DE JACAREPAGUÁ   TURMA 3010

As notícias: abordagem semiológica. Do signo ao discurso
2.8 As notícias: abordagem semiológica. Do signo ao  discurso
Não é exagerado dizer que a semiologia e a semiótica impulsionaram os primeiros estudos sobre a linguagem do jornalismo. Fundando-se na intuição originária saussuriana da arbitrariedade do signo, muitos académicos desenvolveram uma análise mais u menos exaustiva dos sistemas de signos postos em jogo na linguagem jornalística.
A relevância da semiologia para o jornalismo tornou-se manifesta logo que Roland Barthes lançou uma crítica ideológica da linguagem da cultura de massa (Mythologies, 1957), e fez a primeira desmontagem semiológica da linguagem, determinante para os estudos que viriam depois: a linguagem dos media franceses durante a guerra da Argélia tornou-se uma espécie de impulso inovador para as práticas de descodificação que vieram a ser praticadas no âmbito destes estudos.
A concepção da linguagem como sistema de signos convencionais e arbitrários (Barthes, 1989, pp. 11-12; Saussure, 1978: pp. 40-41) permitiu uma compreensão diversa do papel da linguagem na estruturação de relações sociais. Gerou percursos diversos no âmbito da análise da notícia, mas que convergiram em torno da sua importância simbólica, discursiva e narrativa. Alguns trabalhos de semiótica e de semiologia influenciados por Barthes embora com certa atenção às dinâmicas sociais vêm de autores que geralmente se filiam na corrente dos estudos culturais.
A semiologia foi directamente inspiradora dos trabalhos do Centro de Estudos Culturais de Birminghan que na colectânea Culture, media and language (Hall, Lowe ,Hobson e Willis, 1980) desenvolveram intuições de origem semiológica para a análise do posicionamento ideológico dos media. Em “Ecoding /Decoding”(2002), através de categorias da semiologia articuladas a uma noção marxista de ideologia, Hall insiste na pluralidade das modalidades de recepção dos programas televisivos.
Argumenta, também, que podem ser identificadas três posições hipotéticas de interpretação da mensagem televisiva: uma posição “dominante” ou “preferencial” quando o sentido da mensagem é descodificado segundo as referências da sua construção; uma posição “negociada” quando o sentido da mensagem entra “em negociação” com as condições particulares dos receptores; e uma posição de “oposição” quando o receptor entende a proposta dominante da mensagem mas a interpreta segundo uma estrutura de referência alternativa.
Na verdade, os estudos sobre a linguagem foram largamente marcados por uma convergência entre um crescente interesse na ideologia (Hall, 1977; Glasgow
University
Media Group, 1976), estimulado pela influência de certos autores marxistas como Gramsci bem como pela redescoberta da problematização da linguagem pela semiologia francesa (Barthes) e pela escola culturalista britânica (Hall et al., 1993) (ver a propósito Traquina, 2000, p.18).
Dois dos trabalhos mais importantes neste domínio foram Reading Television de John Fiske e James Hartley e Understanding the News de James Hartley. Hartley, nomeadamente, parte da ideia estruturalista segundo a qual um sistema é uma estrutura de elementos relacionados entre si de acordo com determinadas regras. Para o entender, é necessário distinguir os diferentes elementos uns dos outros, e demonstrar como é  que eles são seleccionados e combinados de acordo com as regas e convenções que lhe são apropriadas.
Aceitando a premissa que o valor dos signos é determinado pela sua relação com outros signos no interior do sistema, a selecção de cada palavra não é determinada pela natureza do referente mas por um processo de selecção e combinação estruturalmente regulado (Hartley, 1991, pp. 15-16).
É impossível falar das notícias como um sistema sígnico autónomo das convenções e características da linguagem (. . . ) Não é o acontecimento que é relatado que determina a forma, conteúdo, significado ou a «verdade» das notícias, mas são antes as notícias que determinam o que é que o evento significa. (Hartley, 1991, p. 15)
Hartley distingue entre sistemas de linguagem e discursos, distinguindo os segundos como diferentes formas de uso tornadas possíveis pela linguagem. O discurso implica o encontro entre sistemas de linguagem e as condições sociais: a sua compreensão exige uma atenção mais próxima às circunstâncias históricas, sociais e culturais da sua produção e consumo. Estudar um discurso específico implica atender à sua função social (Hartley, 1991, p. 6).
Apesar da importância conferida à linguagem como sistema, importa estudar os constrangimentos na análise das notícias como discurso e consequentemente o contexto em que estas funcionam: “As notícias são uma instituição social e um discurso cultural que só existe e ganha significado em relação com outros discursos e significados que operam ao mesmo tempo” (Hartley, 1991, pp. 8-9). A ideia é que os signos não expressam apenas relações entre si nem com o referente mas entre o enunciador e enunciatário (Hartley, 1991, pp. 22; 25).
Por isso, qualquer verdadeira interpretação é dialógica por natureza (Hartley, 1991, p. 26). Na actividade quotidiana de produção noticiosa, a potencial abertura dos significados é objecto de um processo de uniformização do significado em detrimento da pluralidade significativa verificando-se, por vezes, a imposição de um processo de “leitura preferencial” (Hartley, 1991, p. 63).
Os signos são condicionados pela forma de organização social em que os participantes se envolvem mas também pelas condições imediatas da sua produção. Estas, na perspectiva de Hartley, implicam a atenção à estrutura social de
classes
e às relações de poder e de dominação que lhe são inerentes. A vida dos signos nesta lógica é também um campo de confronto social e ideológico (Hartley, 1991, p. 74). “Podemos perceber como é que as notícias funcionam, que interesses servem, podemos recorrer a esta compreensão cada vez que vemos ou ouvimos notícias” (Hartley, 1991, p. 9).
Fonte: CORREIA, João Carlos. O admirável Mundo das Notícias - Teorias e Métodos. Portugal: Labcom, 2011. Disponível em http://www.livroslabcom.ubi.pt/pdfs/20110524-correia_manual_noticial.pdf acessado em 24 mai 2011
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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

GREEN EGGS OF FROGS

GREEN EGGS OF FROGS


(ROSA MARIA DOS SANTOS Kapila) GREEN EGGS OF FROGS
1000 MISS THE BLOGS
"Poetry is the language in a state of crisis"
(Mallarmé)
To Possaty Nadia, one of my gurus


I am a rose of meat
And take the imagination of my borrowed poets ...
'll Lick my two lemons Chinese today
To sour me good energy.
It is these little things that make up revealed
An immense spiritual cap.
How I like that fine line between dream
And day
I'll dreaming
'll condensing
Me and Nadia Possaty
Pretty soon we'll cafungada
The neck of the sea.
I dreamed I got tired ...
I would make a frittata with eggs of frogs ...
But they were green
And I set them to mature.
We were in the kitchen ... Nadia pulling her skirt
A part pudenda.
I want a usable form of poetry
Because the idea of ​​my poetry is radicalizing
In a make-believe of eternal sorrow
And a lot of bitterness
All this fashion wave theories
I mean
The rebel is alive
So I write about dreams
About symphonies reconstruction
About a minute from the fury of Nature
Lives halved
Of people who are born survivors.
Today is a dark day, perfect for
One expects the Moonlight.
The fate of the pink flesh is to be transient
As the hummingbird.


Written by Rosa Kapila at 19:10
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08/08/2013



  08/08/2013 14:28 - publicado por Rosa Kapila  [ Alterar ]   [ Excluir ]  

DÊ-ME LUZ AOS MEUS OLHOS......

sábado, 10 de agosto de 2013

MULHERES CULTAS

sábado, 10 de agosto de 2013

VERDES OVOS DE RÃ - POEMA DE ROSA MARIA DOS SANTOS KAPILA - SENHORITA DOS 1.000 BLOGS

SENHORITA DOS MIL BLOGS
ROSA MARIA DOS SANTOS KAPILA

(ROSA MARIA DOS SANTOS KAPILA)

 
                                                                                                                                               VERDES  OVOS DE RÃS

SENHORITA DOS 1.000 BLOGS
“A poesia é a linguagem em estado de crise”
( Mallarmé )
Para  Nadia Possaty, uma de minhas gurus


Eu sou uma rosa de carne
E  tomo emprestada a imaginação  de meus poetas...
Vou lamber  meus  dois limões  chineses de hoje
Para azedar-me  bem em energia.
São essas coisinhas  reveladas que formam
Uma imensa touca espiritual.
Como eu gosto daquela tênue linha entre sonho
E dia
Vou sonhando
Vou condensando
Eu e  Nadia  Possaty
Daqui a pouco vamos dar uma  cafungada
No pescoço  do  mar.
Sonhei que cansei...
Eu faria  uma fritada com ovos de  rãs...
Mas eles estavam verdes
E eu os punha  para amadurecer.
Estávamos  na cozinha... Nadia  puxando a saia
De uma parte pudenda.
Quero uma poesia   de forma usável
Porque a idéia de minha poesia  é radicalizar
Num faz de conta  de tristeza eterna
E   de muita amargura
Tudo isso  forma  onda de teorias
Quero dizer que
A rebelde está viva
Por isso  eu escrevo  sobre sonho
Sobre sinfonias  de reconstrução
Sobre um minuto da fúria da Natureza
De vidas partidas ao meio
De pessoas que já nascem sobreviventes.
Hoje é um  escuro dia,  perfeito para
Uma espera do Luar.
A sina da rosa-carne é ser transitória
Como o beija-flor.




quinta-feira, 1 de agosto de 2013

gêmeas silenciosas

diário de ROSA KAPILA

01/08/2013 

As gémeas silenciosas

Mal-tratadas socialmente, June e Jennifer Gibbons só falavam com a família. E com o avançar dos anos, as irmãs nascidas em 1963 no País de Gales, passaram a estar cada vez mais dependentes uma da outra: desenvolveram uma língua própria em que comunicavam. Cometeram vários crimes, nomeadamente fogo posto e furtos menores até lhes ser diagnosticada esquizofrenia e serem internadas num hospital.

Escreveram um livro cada uma e aos 29 anos,k 11 anos depois do internamento, tiveram alta: horas depois, Jennifer morreu no ombro da irmã com uma súbita inflamação no músculo do coração. Mas o mistério continua sobre a verdadeira causa de morte: as gémeas tinham acordado que uma delas teria de morrer para que a outra pudesse ter uma vida normal. Combinaram que seria Jennifer.


O ESCRITOR QUE MAIS ME IMPRESSIONOU  NA VIDA FOI THOMAS HARDY E ,AGORA EM 2013 DESCUBRO DUAS ESCRITORAS GÊMEAS : JUNE E JENNIFER. PENA QUE EM PORTUGUÊS NÃO EXISTE NENHUM LIVRO DELAS. FICO ENLOUQUECIDA   DOS RASTROS DELAS EM INGLÊS. MAS TRATA-SE DE UM DOS CASOS MAIS ESTRANHOS DAS LITERATURAS.                 ROSA MARIA DOS SANTOS KAPILA - SENHORITA DOS 1.000 BLOGS. OBS: HÁ UMA BIOGRAFIA SOBRE ELAS ESCRITA POR   MARJORIE WALLACE.