domingo, 12 de julho de 2009

ARRANCANDO AS ASAS DE MEU ANJO
“Jamais as profecias comunicam mensagens
agradáveis aos mortais”
( In: Oréstia, de Ésquilo )


Escrevi numa letra degenerada
Num verdadeiro périplo o receituário da
/angústia e pesquisas sobre o teórico da decepção.
Como um peixe em seu mar faço a recolha.
A desesperança deve servir para alguma finalidade
/criadora.
Bobagem...
Mas tenho curiosidade de ver algumas pessoas
/se alimentar...
Retorço as mãos como raízes e penso que o inferno
/deve ser bem mais agradável do que essa sensação.
Deixei uma vírgula, pendurada, de propósito.
Carreguei meu anjo para a pátria espiritual de Kafka.
Lá, eu arranquei suas asas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário