domingo, 6 de março de 2011

SINTO O CHEIRO DO ALMÍSCAR DO RATO SELVAGEM
“Quando o rato ri do gato há um buraco perto.”
( Provérbio Africano )
Dedico este poema a minha querida amiga
Bárbara Vasconcellos ( a famosa Babete )

Rio de cá me leva, estrondos, raios-trovões.
Ônibus sacoleja
Medo Allandiano de emparedamento.
Ajudem-me: Zeus, Homero, Erza Pound, Anne Sexton
Santa Bárbara.
Soluço.
Tampo um buraco da narina.
Vai-te com a chuva.
A Intendente Magalhães: Mar do Alasca.
Guarda chuva, um coque de aço.
Vento, chuva, trovões, raios, brigam numa
/luta de brilho-escuridão.
Permito me chamar milagre da natureza, sem espalhar
/blasfêmias.
Parafusos invisíveis rosqueiam meus lábios.

Obs: coque, em engenharia, é um tipo de
/combustível derivado do carvão betuminoso.

Um comentário:

  1. Lindas essas vozes, porque expressas com garra, por necessidade de expressar a alma magistral da angústia misturada com a força do viver.
    abraços
    chico

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