domingo, 14 de junho de 2009

COMO UMA ESTRELA FORA DO CÉU
“alguma coisa em mim,deseja alguma coisa
que não sei” (Hilda Hilst)


Desço do trem uma parada além do destino
Como se procurasse alguém na ponta dos pés
/observo o campo estranho onde estou.
Como num sonho de Agatha Christie, vejo
/no sovaco de um homem “O doente imaginário”
/de Molière.
Se eu não fosse doida,eu seria doida, agora.
Me sinto solitária como um morcego voando
/pelas grutas de uma caverna.
Estou naquele lugar como uma estrela fora do céu.
Preciso dar uma forma para meu corpo
/e pegar um trem de volta.

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