sexta-feira, 2 de julho de 2010

[Rosa Kapila] [rosakapila1@yahoo.com.br] [www.rosakapila.zip.net]
meu querido chico miguel, aliás, meu padrinho. devo meu início literário todo a vc.eu já fui muito molenga nessa vida. sustentei dezenas e dezenas de pessoas....ATÉ AÍ TUDO BEM, POIS São Paulo já disse que fora da caridade não há salvação. que bom que vc. disse que sou uma panela de pressão....não tenho medo de nada....só 3 coisas me interessam nesse mundo: Icaro, papel e livros. mas alguns membros de minha família que são sustentados por mim vivem me marretando...daqui a 100 anos quem lembrará disso? e olhe que eu me seguro...mas vc. ainda não viu nada.....dezenas e dezenas de poemas sinistros estão vindo por aí.hoje em dia eu publico o que quero. Quanto aos outros explico: sou profª de mídia.... minha mídia ainda não chegou aos pés do que pretendo. Virgínia Woolf não quebrou uma garrafa de wisque na cabeça de um crítico? Porque eu não posso quebrar uma menorzinha? abraços, beijos e queijos

02/07/2010 09:53

Um comentário:

  1. Rosa Kapila, minha amiga,

    Abri Poesias Reunidas de Manuel Bandeira e encontrei seu nome - um volume que você me deu e fez o oferecimento, poemas que me fazem muito bem.
    Fui ao computador, digitei seu nome Google e ele me entregou este teu escrito - neste blog.
    E leio você me dizendo que me deve muito, naturalmente falando sobre literatura, me considerando seu iniciador, seu mestre. Não, não e não! VOCE NÃO ME DEVE NADA,MENINA. Você é escritora (poeta, romancista e contista) porque é, ora! Sou seu amigo e me orgulho disto, sabe.
    Aí eu me disse,quero oferecer a Rosa Kapila um poema, mas dos meus não nenhum que condizesse com o momento. Então, mando-lhe este, pequeno e grande, de Manuel Bandeira, do livro que você me ofereceu autografado: "Para o Chico Miguel, mais uma lembrança da amiga Rosa". Tem coisa melhor do que a gente lembrar dos amigos, com amor - e até saudade?BANDEIRA FALA DO SILÊNCIO. ISTO CONDIZ COM O QUE LHE TENHO PERPETRADO - Desculpe-me, amiga. Agora o Poema:

    POUSA A MÃO NA MINHA TESTA

    Não te doas do meu silêncio:
    Estou cansado de todas as palavras.
    Não sabes que te amo?
    Pousa a mão na minha testa:
    Captarás numa palpitação inefável
    O sentido da única palavra essencial
    - Amor.

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