domingo, 26 de setembro de 2010

POEMA DE RUBENS EDUARDO FERREIRA FRIAS
Rosa dos tempos


Tudo converge
num ponto único
distantes do A
longe do Ômega

Momentos passados
apenas falácias.
Borges reinventa a vida
em secretos milagres
labirintos da memória

Sempre sobre o pó
indestrutível, enamorado
Em novas nuvens mutáveis
jogos infinitos renascem
no mistério de todas as Galáxias

Aqui estou: só e repleto
de tuas pétalas, estrelas
incandescentes, suaves,
minhas manhãs e meus lençóis


Rubens Eduardo

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