terça-feira, 4 de maio de 2010

NÃO QUERO MAIS ESSA CADEIRA DE TODO DIA
“O amor continua muito alto/muito acima/muito fora da vida, muito raro
/ e difícil (...)”
( Alexandre O’Neill )
Para minha querida amiga de infância Maria do Egito Lopes dos Santos

Planejar o mal às vezes é bom.
Vejo aquele homem cortado
/pela janela de Breton...
Tenho o pé coxinho no paralelepípedo da imperatriz e a certeza
Que assombro os olhos de certos míopes.
Fui safa quando galguei as escadas, enganando os porteiros.
Tropeço em centenas de lixo de sacos preto, tais quais defuntos
/de necrotérios. Na lixeira uma coca cola de bunda pra cima
/cheirava cigarros mortos.Urh!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Contudo, no pensamento me encontro alisando lençóis de cama.
Melancolia é meu pão.
Pus suas receitas debaixo de meu travesseiro
/para que meu cérebro as domine.
Depois escorrego meu corpo e elas se amalgam
/em minhas costelas.
São apenas xerox que posso picotar quando
/nasce a ânsia no ventre. E a apatia fuma perto de mim.
Chupo,cheiro e rasgo
Depois beijo “Som e Fúria” e em seguida corro para
“Palmeiras Selvagens.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário